Jovem de Ivinhema vence câncer 2 vezes e atribui cura à Nossa Senhora Aparecida


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Logo depois que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada e as histórias dos milagres se espalharam, os primeiros devotos começaram a chegar no lombo de burros e mulas. E 300 anos depois, um grupo repete a peregrinação. São os novos tropeiros. Mas não na idade, viu? Eles têm entre 50, 60, 70 anos de idade.

 

 

E a rotina de uma romaria não é fácil. A oração é ainda de madrugada. E antes de pegar a estrada, os dedicados devotos ainda cuidam das companheiras de viagem. Com 11 dias na estrada, o cansaço dos bichos e dos cavaleiros é grande. Mas agora falta pouco. E a emoção é grande.

 

 

Desta vez, a turma de Assis, interior de São Paulo, tem uma motivação a mais: há 5 anos, um companheiro de tropa ficou para trás.

 

 

A emoção é porque ele está de volta. Chico Campana está curado de um câncer e de volta. Chegar à casa da mãe Aparecida é sempre uma celebração.

 

 

 

Chico deixa a lição pra quem enfrenta o tormento de uma doença grave: “A gente não pode baixar a cabeça. A gente tem sempre que levantar a cabeça e falar que vai sarar. Cabeça boa cura 50%. Foi o meu caso”, diz o agricultor.

 

 

Mas o que diz a ciência sobre o assunto? O que a medicina acha hoje em dia sobre a fé? Os próprios médicos admitem que falta preparo com os pacientes quando o assunto é espiritualidade. Mas parece que isso está mudando. O médico psiquiatra Frederico Leão é coordenador de um programa de saúde, espiritualidade e religiosidade na USP. O tema virou disciplina em uma das melhores faculdades de medicina do país.

 

 

A Universidade Federal de São Paulo também tem um núcleo para estudar os efeitos da fé no tratamento médico. Para o coordenador da equipe, os futuros médicos podem aprender com a espiritualidade dos pacientes. No Hospital de Câncer de Barretos, interior de São Paulo, desde o mais simples funcionário até o diretor, todo mundo parece acreditar que para se chegar à cura é preciso algo mais que um atendimento de excelência.

 

 

 

A solução impossível parecia ser o caso da Bianca. Ela passou parte da infância no hospital. Teve câncer duas vezes. A primeira vez, na coluna, com apenas 3 anos de idade. O pai se apegou à fé em Nossa Senhora Aparecida. O desejo dele foi atendido, a filha, com quatro anos de idade estava curada e sem sequelas. Mas essa família do Mato Grosso do Sul passaria ainda por mais uma prova. Quatro anos depois da cura, Bianca começou a sentir dores na perna. Era um outro tipo de câncer se manifestando. Com 8 anos de idade, ela já podia entender que vinha mais sofrimento pela frente.

 

Mesmo com todos os prognósticos pessimistas dos médicos, Bianca venceu a doença mais uma vez. Agora, ela viaja quase 700 km até o hospital de Barretos só pra fazer exames. Está com 15 anos, saudável, de bem com vida. Nesses retornos, um encontro é sempre muito especial: é com a médica que cuidou dela nas duas vezes em que o câncer quase derrubou a menina que parece frágil, mas tem uma força impressionante. A Bianca já tem muito a ensinar sobre a vida, imagine quando ela começar a salvar vidas!


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