Preso por abusos em condomínio já responde por estupro a menina de 11 anos

Dois novos casos já foram confirmados


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Preso nesta terça-feira (7) suspeito de abusar sexualmente de meninos em condomínio de Campo Grande, o ‘Tio Zé’, de 55 anos, já responde a processo por outro estupro cometido no ano de 2014 a menina de 11 anos.

 

Delegado responsável pelo caso que veio à tona no mês passado, Fábio Sampaio, da DEPCA (Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente), explica que o processo sobre o estupro de três anos atrás está na reta final, mas ainda tramita no judiciário. Ou seja, o réu ainda não foi absolvido ou condenado.

 

Preso nesta terça na casa de um irmão, no Jardim Imá, o suspeito deve permanecer na DEPCA. Ele ainda não prestou depoimento ao delegado e conversa com o advogado nesta tarde.

 

Segundo Sampaio, com ele foram apreendidos materiais com conteúdo supostamente pornográfico. A suspeita é que ele assistia ao conteúdo com os meninos que posteriormente eram abusados. Até agora, dos oito a nove abusos suspeitos, dois cometidos contra meninos de 12 anos já foram confirmados. A perícia vai confirmar se realmente havia pornografia no material.

 

Uma das vítimas era abusada há 1 ano e outra foi alvo recente do morador. Pelos crimes já confirmados, o homem foi indicado. A polícia solicitou exame de sexologia forense, mas mesmo sem os laudos já é possível incriminá-lo, conforme o delegado responsável pelo caso.

 

Os materiais pornográficos apreendidos estavam dentro da casa do suspeito. Conforme o delegado, José não resistiu à prisão.

 

Perfil

O delegado afirma que ‘Tio Zé’, como era chamado pelas crianças, era simpático e se expressava bem tanto com os meninos quanto com os pais. “Ele se mostrava amoroso com eles”.

 

Ainda segundo Sampaio, José pagava refrigerante, lanches e açaí para as crianças. Quando conquistava confiança, os convidava para ir até sua casa assistir TV. Depois disso, até autorização dos pais para que os meninos dormissem fora de casa ele conseguia.

 

Defesa

Advogado do suspeito, Loester Borges afirmou que a linha de defesa ainda não está definida, mas confirmou que José tinha relação de proximidade com as crianças e seus pais.

 

O defensor também contesta a prisão, afirmando que foi “ilegal, indevida e irregular” porque José não estava atrapalhando as investigações e porque informou o endereço onde estava à Polícia Civil.


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