Aposentado por invalidez, Osvaldo redescobriu a alegria se transformando no Papai Noel

No começo, Osvaldo achou que não teria paciência para ser Papai Noel. Hoje, a 'criançada' é alegria do bom velhinho


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TOPMIDIA NEWS

Você já imaginou como é ser Papai Noel, o 'vozinho' mais querido da criançada na época do Natal? Osvaldo Pereira da Rosa, 62 anos, era catador de resíduos e, depois de se aposentar por invalidez, conheceu um novo mundo: o de levar alegria para famílias como o 'bom velhinho'.

 

Confira a entrevista:

 

Como surgiu a ideia de ser Papai Noel?

 

Osvaldo: Surgiu por causa do meu cunhado, que é Papai Noel. Quando me aposentei por invalidez, minha irmã me perguntou se eu não queria ser Papai Noel também. No começo eu não gostei da ideia, achei que não tivesse paciência pra isso, mas fui e gostei. Percebi que ser Papai Noel é mais contagiante do que eu imaginava.

 

Desde quando você trabalha como Papai Noel?

 

Osvaldo: Já sou Papai Noel há sete anos. Comecei sendo em um supermercado da Capital, mas também já fui trabalhar em Dourados.

 

Quais são os cuidados necessários para ser Papai Noel? Como é a preparação?

 

Osvaldo: Tenho que manter sempre o cabelo e a barba no tom claro. Também tem o cuidado com eles, manter sempre limpo, cheiroso e hidratado. E esse cuidado é o ano inteiro. Crianças são sensíveis, temos que ter cuidado. Até passar perto de fumante é ruim, porque ficamos com o cheiro. Temos que ter cuidado até na maneira de ter o contato com a criança para não sermos mal interpretados.

 

Durante esses anos como Papai Noel, teve algum momento que te marcou?

 

Osvaldo: Sim, a relação com os adultos. Tem pais que trazem os filhos e choram. Choram porque, às vezes, estão passando necessidades. Mas é necessidade de abraço, nem sempre eles têm isso na família. Então, quando ganham um abraço sincero, se emocionam.

 

O que as crianças mais pedem para o Papai Noel?

 

Osvaldo: O presente mais pedido é de criança que tem os pais separados. Elas pedem para eu fazer os pais voltarem. Muitas também pedem para passar o último Natal com as avós que já são falecidas.

 

E todo esse trabalho e cuidado que antecede o Natal vale a pena?

 

Osvaldo: Vale muito a pena. Todo o trabalho é recompensado com o carinho e a sinceridade das crianças.

 

O Papai Noel Osvaldo pode ser encontrado das 12h30 às 17h no Pátio Central Shopping, no centro de Campo Grande. 

 

 

 

 

 

 

 


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