À espera de julgamento, Ronaldinho passa 9º dia em 'cela de ouro' no Paraguai

Após pagarem fiança de R$ 8,4 milhões, craque e irmão Assis desembolsam R$ 1,8 mil cada por dia em suítes Premium de hotel em Assunção. Ronaldinho ganha sala até para brincar com a bola


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GLOBO ESPORTE

O astro Ronaldinho Gaúcho cumpre seu 9º dia em prisão domiciliar em um luxuoso quarto de hotel em Assunção, após ter vivido outros 30 dias na prisão, acusado de usar passaportes falsos.


No exclusivo hotel Palmaroga, localizado no centro histórico da capital paraguaia, a duas ruas de distância do Palácio do Governo, Ronaldinho e seu irmão, Roberto Assis, ocupam duas suítes Premium pelas quais desembolsam US$ 350 (R$ 1,8 mil na cotação atual) por dia para cada uma, de acordo com o gerente do hotel.


Os dois estão à espera do julgamento do caso, que pode valer ao uma sentença de cinco anos de prisão por usarem passaportes falsos ao chegarem em Assunção no dia 4 de março por motivos que ainda são investigados pelo Ministério Público do país.Hóspede midiático
 
A fiança para poder esperar o julgamento em prisão domiciliar custou US$ 1,6 milhão (R$ 8,4 milhões) ao ex-astro do Barcelona, segundo decisão do juiz encarregado do caso, que aceitou a garantia oferecida pela defesa.

Impedido de receber visitas devido à pandemia do coronavírus, que causou oito mortes e infectou 161 pessoas no Paraguai, Ronaldinho passa seu tempo sem um esquema rígido, sem comidas especiais, com uma rotina na academia e passeios pelo imponente edifício de 6.000 m², reconstruído em 2019 com investimento espanhol e que conserva a fachada de 1900.


- Ontem (terça) levaram para ele uma bola. Habilitamos uma sala - de cerca de 30 metros por 15 - para suas brincadeiras e embaixadinhas. Parece ser um cara legal. Não perde o sorriso, seu irmão também. Seu semblante mudou desde o primeiro dia, quando chegou tenso e visivelmente estressado - declarou Emilio Yegros, gerente do hotel.


A presença do midiático hóspede de 40 anos alterou completamente a vida dos funcionários do hotel, que se revezam para atender às incessantes ligações do exterior, especialmente de jornalistas que buscam um furo ou uma declaração sobre a vida de Ronaldinho no Paraguai.


A pandemia não permite regalias.
- Seguimos estritamente o protocolo sanitário. No dia em que chegaram, aplicamos as regras correspondentes: as roupas foram todas para a lavanderia. Na sexta-feira Santa eu almocei com eles e com o cônsul brasileiro. Ronaldinho não perde o humor e alterna suas conversas com piadas – relatou o gerente do hotel.


Ainda segundo Yegros, a imprensa tentou criar uma narrativa de que Ronaldinho e o irmão teriam se hospedado no hotel graças à influência do Barcelona e por meio do político catalão Jordi Pujol.


- É pura coincidência - garantiu o gerente, após revelar que os donos do hotel são de origem catalã, do conhecido Grupo Barcelona, cujo acionista majoritário é Jordi Robinat.


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