Associação Nipônica em MS monta central para captar informação sobre vítimas do tsunami


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Descendentes de japoneses da Associação Nipônica de Campo Grande estão fazendo contato com familiares brasileiros e japoneses que moram no Japão nesta manhã, após o país ter sido atingido por um forte terremoto de magnitude 8,9, seguido por tsunami com ondas de até dez metros de altura que atingiu a costa nordeste do país nesta sexta-feira (11).

A Associação localizada na avenida Marechal Rondon, está funcionando como uma espécie de central de informações, onde quatro pessoas fazem constantemente contato com familiares e amigos que moram na ilha.

Segundo especialistas, este é o pior tremor que atingiu o Japão desde o século 19 quando começou a ser feitos registros. O epicentro no terremoto ocorreu no Oceano Pacífico a 130 km da península de Ojika às 14h46 no Japão (2h46 em Brasília) numa profundidade de 24,4 no oceano.

De acordo com a polícia japonesa já são aos menos 300 o número de mortos. Cerca 11.500 brasileiros descendentes de japoneses de MS moram no Japão, segundo o presidente da Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira de Campo Grande, Bernardo Yukishige Tibana.

Já em Mato Grosso do Sul, o número de japoneses e descendentes que aqui moram é de aproximadamente 50 mil pessoas.

A maioria dos brasileiros, descentes ou casados com japoneses, moram na área central, região industrial que compreende as cidades de Tókio, Gunma, Shizuoka, Toyama e Hamamatsu, que mesmo com a distância foi afetada pelo tremor.

A capital, Tóquio, localizada a 373 quilômetros de distância do epicentro foi afetado por tremor de magnitude 6,3. Bernardo Yukishige tem parentes em Tókio, conseguiu entrar em contato com eles que disseram estar bem.


Lídia Oshiro, conta que um casal de primos moram na província de Gunma. Eles contaram via celular que a cidade sentiu o tremor. “Quando eu trabalhava lá, ficava com medo de terremoto”, conta Lídia.

O vice-presidente da Associação, Diomedes Yasunaka conseguiu falar há poucos com o tio japonês, o engenheiro aposentado Toshio Yasunaka, residente em Yokohama, cidade japonesa da província de Kanagawa, localizado na mesma costa do oceano Pacífico, de onde também foi possível sentir o terremoto.

“Ele me contou que lá está sem energia e telefone”, disse Diomedes. Já Fátima Yamaura, tem a irmã Ednalda Yamaura, que mora na província Niigata, que mesmo localizado do outro lado do oceano, contou por celular que os tremores são constantes.

“Minha mãe conseguiu entrar em contato com ela, ela disse que está tremendo bastante, estão sem comunicação e sem energia, com isso nós ficamos apreensivos”, conta Fátima.



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