Mancini chega ao Corinthians após polêmicas com áudios, 1 título nacional e 5 rebaixamentos


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GAZETA ESPORTIVA

Vagner Mancini foi o escolhido pelo Corinthians para assumir a time em meio a uma das crises mais graves dos últimos tempos. Após oito anos, o alvinegro do Parque São Jorge está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e não vence há cinco rodadas seguidas.

 

O novo técnico não é uma unanimidade, tem um currículo modesto, com bons trabalhos, e também é reconhecido pela personalidade forte. Há pouco tempo, inclusive, Mancini se envolveu em duas polêmicas por causa de áudios vazados.

 

1º caso
A primeira foi em 2017 e aconteceu justamente depois do Vitória vencer o Corinthians na Neo Química Arena. Então comandante do clube baiano, Mancini foi ríspido em uma resposta durante a entrevista coletiva concedida após o jogo e acabou comentando o caso com um amigo, por whatsapp.

 

“Ganhar do Corinthians é ótimo, somar três pontos nem se fala, mas dar uma patada num jornalista babaca corintiano, então, nem se fala”.

 

O vazamento rendeu até uma manifestação do presidente Andrés Sanchez e, pouco depois, Mancini pediu desculpas pelas palavras.

 

2º caso
Em setembro do ano passado, Mancini era coordenador de futebol do São Paulo e dizia que não pretendia ser técnico efetivo da equipe. A saída de Cuca abriu uma brecha, mas cima da hora, porém, a diretoria tricolor resolveu contratar Fernando Diniz.

 

Vagner Mancini pediu demissão de imediato e um novo áudio acabou vazando, novamente.

 

“Sabe porque eu saí, boleirão? Porque eu fui efetivado no cargo, aí quatro horas depois disso, o Daniel Alves foi lá pedir o Fernando Diniz. Eles (diretoria) me chamaram e falaram que estavam em dúvida. Falei: 'Ué, se estão em dúvida, vão atrás do Diniz que estou indo embora. Tchau!'. Foi isso”.

 

Relação com a imprensa
Vagner Mancini não costuma ter papas na língua e constantemente diverge de jornalistas durante entrevistas. Neste domingo, por exemplo, ameaçou encerrar a coletiva e deixar o local caso os repórteres não parassem de lhe perguntar sobre a negociação com o Corinthians. O técnico havia dito, na mesma entrevista, que ainda não tinha informações e, por isso, pediu para que não houvesse insistência no tema.

 

Conquistas
O título de maior expressão conquistado por Vagner Mancini foi a Copa do Brasil, em 2005, com o Paulista de Jundiaí.

 

No mais, foram outras quatro taças estaduais: duas vezes com o Vitória, em 2008 e 2016, uma vez com o Ceará, em 2011, e outra com a Chapecoense, em 2017.

 

Em 2013, Mancini chegou à final da Copa do Brasil com o Athletico-PR e acabou vice-campeão depois de perder o título para o Flamengo.

 

Rebaixamentos

Vagner Mancini também já viveu a experiência de participar de cinco campanhas que culminaram em rebaixamento da Séria A para a Série B: Vitória (2018), Botafogo (2014), Sport (2012), Ceará (2011) e Guarani (2010).

 

Em 2011 e em 2013, por outro lado, Mancini ajudou a evitar as quedas de Cruzeiro e Athletico-PR, respectivamente.

 

Como deixou Dragão
O último trabalho de Mancini foi no Atlético-GO. Pelo Dragão, ele conseguiu classificar a equipe às oitavas de final da Copa do Brasil, ao eliminar o Fluminense. No Brasileirão, deixou o rubro-negro na 12ª colocação, com 18 pontos conquistados em 15 rodadas disputadas.

 

Ao todo, foram 18 partidas: cinco vitórias, seis empates, sete derrotas e um aproveitamento de 38%.

 

Outras passagens
Antes de deixar o Atlético-GO e chegar ao Corinthians, Vagner Mancini, 53 anos, foi dirigente e técnico interino no São Paulo, e comandou outras 15 equipes: Atlético-MG, Vitória, Chapecoense, Botafogo, Náutico, Athletico-PR, Sport, Cruzeiro, Ceará, Guarani, Vasco, Santos, Grêmio, Al-Nasr e Paulista de Jundiaí.


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