Felipão aponta psicológico e falta de pontaria como vilões do Cruzeiro e faz críticas à arbitragem

Treinador ressalta que equipe saiu atrás nos três últimos jogos que fez como mandante e pede que diretoria cobre a CBF por atuação do árbitro Andrey da Silva e Silva contra o Confiança


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GLOBO ESPORTE

Depois de vencer a Chapecoense fora de casa, com uma atuação segura, o Cruzeiro tropeçou diante do Confiança, em pleno Mineirão, por 2 a 1. Derrota amarga para quem estava em crescimento na Série B. Luiz Felipe Scolari apontou o fator psicológico e a falta de pontaria como principais falhas da equipe na noite desta sexta-feira.

 

Os tropeços do Cruzeiro no Mineirão têm sido recorrentes nesta Série B. Com Felipão, por exemplo, apenas uma vitória em quatro partidas. Nas outras três, a exemplo do que ocorreu contra o Confiança, a equipe saiu atrás no placar. Para o treinador, esses gols levados no início das partidas fazem com que a Raposa se perca em campo. Nessa sexta, o time sergipano se viu em vantagem logo aos quatro minutos.


- Nos últimos três jogos (no Mineirão), saímos sempre aos três minutos, aos quatro minutos, aos dez minutos tomando gol, o que faz com que nossa equipe fique desorganizada.


Felipão também fez questão de ressaltar que o psicológico tem atrapalhado o Cruzeiro a criar oportunidades de gol. Foram 17 finalizações contra o Confiança, mas muito mais no abafa, em bolas pelo alto, do que em construções pelo chão.

 

“Sabemos que temos algumas dificuldades na equipe, sim, principalmente no aspecto psicológico, de jogar aqui e propormos o jogo, mas esses gols aos três ou quatro minutos, fazem com que nossa equipe se desarvore. Não adianta. Sabemos disso”


Essa falta de pontaria da equipe também foi lamentada por Scolari. Chances de Airton, William Pottker e Thiago foram lembradas pelo treinador. Segundo ele, Airton poderia ter tocado para trás, de onde chegavam Sobis e Pottker, em lance no primeiro tempo. Logo na sequência, o Cruzeiro levou o segundo gol.


- Embora nós tenhamos o lance do Airton, no primeiro tempo, quando estava 1 a 0. Fosse o cruzamento para trás, dois nossos fariam o gol, mas a bola passou pelo lado no chute. Tivemos a cabeçada do Pottker, que foi mortal, o goleiro nem se mexeu, mas passou ao lado. Nós poderíamos ter, no primeiro tempo, uma situação de empate ou de 2 a 1 no intervalo, aí a gente poderia ter melhorado ainda mais no segundo. Mas, infelizmente, não conseguimos fazer os gols que queríamos.
 

“Tivemos uma cabeçada do Thiago, outra do Pottker. Melhoramos (no segundo tempo), mas não a ponto de conseguir empatar ou fazer alguma coisa para vencer”Críticas à arbitragem
 
Felipão também usou o microfone para criticar a arbitragem de Andrey da Silva e Silva no Mineirão. O treinador reclamou de uma falta em Manoel, no lance que originou o primeiro de uma série de quatro escanteios, que terminou no primeiro gol do Confiança.Scolari também questionou o fato de o pênalti assinalado com toque de mão de Cáceres ter sido marcado pela auxiliar, que estava muito mais distante do lance do que o primeiro árbitro. Felipão citou o exemplo de um lance diante da Chapecense, em que o árbitro marcou pênalti, mas voltou atrás depois de ouvir o auxiliar.


- Vai jogar um time de Sergipe e vem gente do Pará apitar? O pênalti poderia ser dado pelo árbitro, que estava a cinco metros do lance. Ele mandou seguir a jogada, e a menina que estava aqui fora, a 20 metros, deu o pênalti.O treinador fez questão de não tirar méritos da vitória do Confiança por conta dos erros que ele considera que foram cometidos pela arbitragem. No entanto, Felipão cobra que a diretoria do Cruzeiro vá à CBF pedir explicações.
 
- Os árbitros, às vezes, veem de uma forma, e nós interpretamos de outra. Quem tem que mostrar isso ao público e à CBF são nossos dirigentes, que tendo tudo pronto e documentado, apresentam para que a gente saiba quem vai apitar daqui uma semana, um mês, dois meses, cinco meses, um ano. A gente saiba bem como se comportam as arbitragens. O Cruzeiro também questionou bastante a arbitragem do jogo contra o Guarani, na 21ª rodada da Série B. Na ocasião, William Pottker foi expulso no início do segundo tempo, após suposta cotovelada em Bidu. O replay mostrou que não houve o gesto. Mesmo com um a menos, o Cruzeiro empatou a partida em 3 a 3. 


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