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Pai que degolou filho tinha alucinações e se dizia perseguido, diz Polícia
MIDIA MAX
Acusado de matar o filho de 7 anos, Jairo Silva de Souza, 32, pode ter cometido o crime sob o efeito de drogas. "Ele era usuário, segundo a família, e ultimamente tinha alucinações e dizia que vinha sendo perseguido", disse a este Diário a delegada Elaine Cristina Ishiki Benicasa, responsável pelo caso. Ela informou ter ouvido, ontem, 23 de março, a esposa e a sogra de Jairo.
De acordo com a delegada, Souza vinha se desentendendo com a mulher. Contra ele havia uma ocorrência policial registrada na Delegacia por violência doméstica. A Polícia Civil também fez perícia na casa onde o menino Jonathan Messias de Souza foi morto e não encontrou drogas no local.
Para concluir o inquérito, a Polícia Civil só aguarda os resultados dos laudos necroscópicos dos corpos de Jairo e do filho dele. "A princípio ele seria o único autor", disse a responsável pelas investigações. "Foi apenas uma facada no pescoço", complementou a delegada Elaine Cristina.
No rio Paraguai
Jairo teria matado o filho com uma faca de aproximadamente 30 centímetros de lâmina por volta da 0h30 desta quarta-feira, no bairro Centro América. Jonathan Messias de Souza, dormia na cama com a mãe quando o pai chegou sem camisa e de bermuda.
Souza teria tirado o menino do lado da mãe e golpeado o pescoço do filho com a faca. Logo depois fugiu correndo, deixando a faca ao lado da cabeça da criança, que morreu na hora. A família do menino evitou qualquer tipo de exposição pública e não quis dar declarações.
Depois de ter degolado o filho, Jairo fugiu correndo da casa onde morava com a mulher e a criança. Testemunhas disseram que ele se jogou no rio Paraguai, nas proximidades do Centro de Convenções, no Porto Geral, perto das 06h30. O corpo foi encontrado por volta das 10 horas por mergulhadores do 3º Grupamento de Bombeiros.