Luisa Mell diz que já atropelou bandido ao resgatar cachorro em comunidade


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Durante o programa Que História é Essa, Porchat?, do GNT, a ativista Luisa Mell revelou que já atropelou um homem em uma comunidade enquanto ia resgatar um cachorro ferido.

 

“Eu sempre vou para todos os lugares resgatar [animais] e nunca meço as consequências. Essa vez, eu estava com meu bebê, Enzo, que não tinha nem um ano, eu estava com o celular e chegou desgraça.

 

Era um cachorro ensanguentado, uma coisa pavorosa, que não dava para esperar o dia seguinte. Já era umas 21h. Só que eu nunca vou para a roubada sozinha, sempre chamo alguém para ir comigo”, começou.

 

Em conversa com Fábio Porchat, Pedroca Monteiro e Rodrigo Pandolfo, Luisa contou que foi buscar o animal na companhia de um amigo, mas precisou ir no horário da noite.

 

“Aí liguei para o Rafael Leal, que era um dos meus parceiros, ‘Rafa, olha a foto do cachorro, pelo amor de Deus, eu não posso ir sozinha’. Ele disse: ‘Tá bom, daqui a pouco eu vou, tudo bem’. Veio, me pegou em casa, já era 22h.

 

Eu estou acostumada a ir de dia, de noite é um pouco mais tenso. De dia, tem lugares que eu chego e falo: ‘Oi, sou a Luisa Mell’, a pessoa do tráfico deixa, só vim salvar o cachorro’. Mas a noite… Esse lugar era novo”, prosseguiu.

 

“Eu sei que estava escuro, e foi ficando muito escuro, e aí, de repente, bum! Do nada, não vi da onde veio, uma moto bateu no carro. Eu sei que era um local muito deserto e de repente começou a aparecer muitos homens.

 

E eu desesperada, porque o moço da moto caiu, e eu: ‘Não, peraí, vamos chamar a polícia’. Aí alguém falou: ‘Aqui a polícia não entra!’. Eu demorei para me ligar que a polícia nem vem. Eu estava achando que era tipo: ‘Ah, coitados, a polícia nem chega aqui'”, completou.

 

Luísa afirmou que não percebeu a enrascada: “E o Rafael começou: ‘Você não está vendo que são bandidos? Vamos embora’. Aí veio o bandido maior e eu disse: ‘Moço, deixa eu te falar, eu saí da minha casa, deixei meu bebê, para salvar um cachorro que está ferido, como que eu posso deixar uma pessoa ferida?’. E naquele momento eu acho que salvei a minha vida”, disse, aos risos.

 

“Aí ele falou: ‘Coloca ele no carro’. O Rafael falou: ‘Vai colocar no meu carro?’. Aí todos ajudaram a colocar ele no carro, e fomos para o hospital. ‘Não posso ir para o hospital, estou sem documento’. Eu disse: ‘Tá bom, vamos para sua casa e você pega o documento’. Aí a gente chega em uma quebrada mais quebrada ainda — e você não pode entrar em todos os lugares — vem todo mundo para cima do carro e eu: ‘Calma, tô levando ele que tá machucado, vamos pegar o documento para levar no hospital'”, explicou em seguida, arrancando risos da plateia.

 

“Então ele disse: ‘Moça, eu não vou para o hospital’. E eu: ‘Como assim? Me dá seu telefone’. Depois fui até o outro lado [do bairro] pegar o cachorro, e eu falei: ‘Você não sabe, tenho que levar os remédios para o moço’, e a mulher: ‘É tudo bandido, você está preocupada?’.

 

Eu falei: ‘Estou preocupada com o cachorro e com o moço, não importa se é bandido, se ele tá com dor, para mim importa'”, finalizou.

Luisa contou que chegou a ligar para o rapaz no outro dia, e o rapaz afirmou que era “bandido” e, por isso, não poderia ir ao hospital porque era procurado pela polícia. Por fim, a ativista explicou como fez para ajudar o homem acidentado: “Vou falar uma coisa aqui que não sei se pode dar complicações, mas ele falou que tinha um médico que podia pagar e que atende os bandidos, e eu paguei”.


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