A pesquisa encomendada e divulgada pelo Instituto Ranking nesta terça-feira (13) também apontou que, se as eleições fossem hoje, o Vale do Ivinhema contaria, pela primeira vez na história, com dois deputados estaduais domiciliados na região, os ex-prefeitos de Nova Andradina, Roberto Hashioka (União Brasil), e de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB). Os dois atuaram juntos na Seinfra ao lado do hoje candidato ao Governo, Eduardo Riedel (PSDB).

Isso porque a disputa entre os candidatos não é apenas entre os partidos concorrentes. Apesar de a soma dos colegas de partido ajudar no coeficiente eleitoral, só entra para ocupar uma das 24 cadeiras da Assembleia os que saírem na frente. Além de o partido precisar atingir 80% dos votos para fazer um deputado estadual com as maiores sobras do coeficiente eleitoral, o candidato mais votado do partido tem que obter no mínimo 20% para disputar uma vaga.

Nesse cenário, O PSDB deve fazer entre quatro e cinco deputados. Os que têm mais chance de entrar são Paulo Corrêa que está com 2% das intenções de votos, Jamílson Name com 1,30%, Mara Caseiro com 1,10%, Pedro Caravina com 1,00% e Marcelo Salomão com 1,00%. Já o União Brasil, deve ocupar entre duas e três cadeiras. Tem chance de levar a disputa Roberto Hashioka com 0,90% das intenções, Rhiad Abdulahad com 0,80% e David Vincensi com 0,70%.

Atualmente, o Vale do Ivinhema conta apenas com o ex-prefeito de Ivinhema, Renato Câmara (MDB), como deputado estadual, mas atualmente domiciliado em Dourados. No entanto, o MDB deve eleger entre dois e três parlamentares, e Renato não está entre eles. Estão na frente da disputa Márcio Fernandes com 1,20%, Júnior Mochi com 0,50%, Dr. Flávio Barbosa com 0,50%, Diogo Bossay com 0,50% e Fabiano Reis com 0,40%. Renato tem 0,10%.