Madonna reina no Brasil: show da artista deve reunir 1,5 milhão no RJ

Mais do que uma cantora, Madonna se tornou, ao longo das últimas quatro décadas, um ícone da música, com grande impacto para várias gerações de artistas


PUBLICIDADE

DIARIODEPERNAMBUCO

Madonna se apresenta em show histórico na praia de Copacabana, no encerramento de sua turnê comemorativa — Foto: Reprodução/Instagram
PUBLICIDADE

Em mais um projeto ambicioso na carreira — afinal, quando se trata de Madonna, o que não faltam são empreitadas audaciosas —, a cantora se apresenta hoje, a partir das 21h45, em show histórico no Rio de Janeiro.

 

O palco, especialmente montado sobre a areia da Praia de Copacabana, foi erguido para receber a última data da turnê comemorativa The celebration tour, série de shows que celebra a carreira da rainha do pop, que atravessa mais de quatro décadas desde que lançou o primeiro disco de estúdio, em 1983. O show, que é gratuito, será televisionado pela TV Globo e pelo canal Multishow, além de ser transmitido na plataforma de streaming Globoplay.
 
Nascida em 16 de agosto de 1958, na pequena cidade de Bay City, em Michigan (EUA), Madonna Louise Ciccone foi criada em uma família de descendentes italianos. Órfã de mãe aos 5 anos, ela cresceu em um lar católico — daí a quantidade de símbolos da iconografia cristã no trabalho da cantora. Ao se mudar para Nova York, Madonna detinha uma quantia de apenas U$ 35 e um sonho: o de se tornar uma artista de sucesso.

 

No clima do show de hoje, o Correio conversou com fãs brasilienses e admiradores do trabalho de Madonna, que destacam, entre clipes icônicos e discos emblemáticos, a influência que ela exerceu — e continua a exercer — sobre o comportamento e decisões criativas de tantas cantoras que vieram depois dela.


Indiana Nomma é cantora e consultora de mercado musical, além de fã da rainha do pop. Ela lembra que Madonna desempenhou papel fundamental na construção da identidade artística dela, além de representar a voz de uma geração inteira de mulheres livres de qualquer estereótipo ou proibição sobre corpo ou sexualidade. "Eu tinha pôsteres na parede, discos, fitas cassete, tudo.

 

Passei até os 30 anos aficionada por ela. Após essa época, a referência de artista multifacetada que ela já exercia sobre mim me permitiu entender que eu também posso me aceitar como múltipla e esse é o maior legado dela na minha carreira.

 

Ela sempre se mantém inovando e se recriando, se permitindo novas experiências", ressalta Indiana, que foi apresentada à Madonna pelo irmão, quando moravam na extinta Alemanha Oriental.


Outro fenômeno que chama a atenção é a disposição de muitos brasileiros — entre eles, brasilienses — de viajar para o Rio apenas para presenciar a história sendo feita. Juliana Marques, que é psicóloga, viajou até a capital fluminense para contemplar, ao vivo e a cores, Madonna subir pela última vez no palco da The celebration tour. Ao ser questionada sobre o sacrifício de se deslocar quilômetros para assistir ao show de hoje, Juliana respondeu que é uma oportunidade única.

 

"Acho que é um show do tipo um em um milhão. Ela é muito meticulosa com as escolhas de som, equipe, sem falar nas músicas: só clássicos! Como é um show de alto nível e que poucas vezes shows desse tamanho acontecem por aqui, acredito que valha encarar a multidão, afinal, tour de 40 anos, né?", relatou ela.


Nos siga no




PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE