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Médico que atropelou e matou em Naviraí está de novo em liberdade
O médico urologista Nelson Antonio Gasperin foi preso neste sábado pela Polícia Federal, em Umuarama (PR), está novamente em liberdade.
MIDIAMAX NEWS
O médico urologista Nelson Antonio Gasperin, 51, acusado de ter provocado um acidente que matou o comerciante Joaquim Araújo Dias Filho, 41, preso neste sábado pela Polícia Federal, em Umuarama (PR), está novamente em liberdade.
Segundo informações do site Tá na Mídia Naviraí, Enani Fortunatti ingressou com novo pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça (TJ-MS), em Campo Grande e conseguiu novamente a liberdade para seu cliente. O médico foi solto na manhã de hoje.
A prisão do médico no sábado, na cidade de Umuarama (PR), ocorreu em cumprimento ao mandado de prisão expedido pelo Juiz da Vara Criminal da Comarca de Naviraí, Eduardo Magrinelli Junior, após acatar a recomendação da promotora de justiça da Vara Criminal da Comarca de Naviraí, Letícia Rosana Ferreira
Com o habeas concedido pelo TJ, o médico, que estava no Paraná, não chegou a ser transferido para o Paraná. Segundo o Ernani, o desembargador do TJ-MS, Rômulo Leterielo, considerou que permanecem inalterados os requisitos que consideram a liberdade provisória, que anteriormente havia sido concedido pela juíza da Comarca de Naviraí – Marilza Baptista.
O acidente
No dia 1º de abril, o médico em um carro em alta velocidade na avenida Mato Grosso, subiu a calçada, atingiu a parede do bar do comerciante e atingiu a ele e a outra pessoa. O comerciante faleceu no local do acidente.
Para conseguir a liberdade do seu cliente ele disse que não estava embriagado e que andava com seu carro a 40 km/h. No carro dele, a polícia encontrou duas garrafas de wiskey.
Para Ernani, o que decide a culpabilidade não é o fato de terem sido encontradas garrafas de wiskey na caminhoneta Ford Ranger de seu cliente, mas sim um conjunto de circunstâncias. “Não há a configuração de homicídio doloso, e na pior das hipóteses, houve fato que pode configurar homicídio culposo. Defesa preliminar. Ele acredita que não há requisitos para a prisão e que o cliente dele faz jus a liberdade provisória.