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Após seis dias, cabeça de idosa assassinada é encontrada por genro da vítima
MIDIAMAX
Fim do mistério acerca do sumiço da cabeça da servidora pública aposentada Noely Soares Pereira, 71, assassinada na semana passada, no Jardim Canguru, periferia de Campo Grande. Um parente da vítima achou o membro desaparecido por volta das 11 horas desta quarta-feira.
Na madrugada de quinta-feira passada, a mulher foi morta e sua casa incendiada. Policiais que cuidaram do caso, contudo, acharam o corpo da vítima sem a cabeça no dia do crime. O vizinho da aposentada foi detido, confessou o crime, mas já foi solto por ter escapado do flagrante. Ele disse ter matado Noely após uma discussão banal.
A cabeça da aposentada foi localizada pelo genro da vítima, o soldador Jailson Lourenço de Souza, 32, que veio do estado de Rondônia, para assistir ao velório da sogra. Ele achou o membro no meio de escombros, encoberto por uma toalha, na cozinha da casa da aposentada assassinada.
No local também estava a dona de casa Lúcia de Jesus, 32, filha da vítima.
"Viemos para o enterro que foi na sexta, lá no cemitério Santo Amaro, passamos aqui para tentar recuperar alguns documentos dela", disse Lúcia.
Um preso
Até agora a polícia prendeu um suspeito, mas que já está solto. Trata-se de Rodrigo Dourado Pinto, 23 anos, que teria confessado o crime, segundo a polícia.
Ele foi detido um dia após o crime. Rodrigo é pintor e trabalhava na Agetran. Segundo o delegado Devair Aparecido Francisco, Rodrigo justificou o crime dizendo que estava sobe efeito de drogas e álcool.
Conforme o delegado, o suspeito, que era vizinho da vítima, disse que “frequentemente” discutia com Noely.
De acordo com o delegado, Rodrigo e a idosa teria discutido porque a vítima acusou o suspeito de ter atirado pedras em sua casa. Após a briga, Rodrigo teria espancado a mulher com uma panela de pressão e ainda desferido cinco facadas nela. Em seguida, usando um facão, o rapaz teria cortado a cabeça da idosa.
Depois do crime, o acusado, segundo versão apurada pelo delegado, o acusado pôs fogo na casa, que ficou completamente destruída.
Os policiais prenderam Rodrigo depois de suspeitarem da ausência dele em sua casa, que depois do crime foi abandonada. Por conta disso, os policiais entraram na casa e acabaram encontrando uma televisão, aparelho de som e um aparelho de DVD pertencentes à vítima. Havia marcas de sangue nos objetos. (Colaboração: Paulo Xavier e Reginaldo Coelho)
Matéria editada para acréscimos de informações.