Assim como na maioria dos Estados brasileiros, faltam professores de exatas (Matemática, Física e Química) em Mato Grosso do Sul, para atuar tanto nas escolas públicas como privadas. A informação é de Ricardo Martinez Froes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (particular) de Mato Grosso do Sul -- Sintrae/MS.

Eduardo Botelho, presidente da Fitrae MT/MS (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino nos Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), também confirma essa carência de profissionais em exatas. Ele informou que o Governo Federal já está tomando providências para resolver o problema, por intermédio da abertura de mais de 800 mil vagas para cursos à distância, que são questionados por autoridades no assunto.

"Que tipo de profissionais formaremos por intermédio de cursos à distância?" questiona Botelho. Os baixos salários são o maior desestímulo à formação de professores de Química, Física, Matemática e outras disciplinas em falta no mercado.