Ex-meia do Águia está internado após defender seleção africana nas Eliminatórias


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GAZETA MS

O sonho de defender uma seleção nacional e disputar competições internacionais como uma Copa do Mundo pode ter custado muito caro a um grupo de jogadores brasileiros, entres eles o meia Dio, que defendeu o Águia Negra durante o Campeonato Estadual deste ano. Ele é um dos atletas que estão internados com suspeita de terem contraído malária durante a última viagem ao continente africano para defender a Seleção de Guiné Equatorial em dois jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2014.

O zagueiro Claudiney Rincón, 33 anos, que defendia o Avenida na Série B do Campeonato Gaúcho, faleceu na madrugada de segunda-feira em Sorocaba-SP. A suspeita é que a causa seja malária, mas ainda não foi confirmada pela equipe médica que acompanhou o jogador, o que deve acontecer nesta quarta-feira (10).

Dio está internado em Coruripe-AL, onde estava visitando a família após retornar da África. Seu caso, no entando, é menos grave do que o goleiro Danilo, 31 anos, internado em Natal-RN. O jogador do Alecrim apresentou os primeiros sintomas há alguns dias e chegou a ser diagnosticado como dengue, já que os sinais são semelhantes. \"Ele (Danilo) apresentou os sintomas de dengue. Veio ao hospital, foi diagnosticado como dengue hemorrágica. Só que ele foi para casa, voltou bem para refazer os exames, já que plaquetas estavam caindo. Quando voltou para o hospital, as plaquetas tinham caído ainda mais. Foi quando ele perdeu os sentidos e internaram\", disse Anny Cinira, esposa do jogador.

Segundo Altair Machado, empresário de Dio, o quadro clínico do atleta é animador. \"Essa situação nos pegou de surpresa, mas ele está recebendo o tratamento adequado, como todo o acompanhamento médico e já apresenta melhoras\". Após defender o Águia Negra e os jogos pela Seleção de Guiné Equatorial em junho, Dio estava de férias e estudava propostas do futebol colombiano e dos EUA.

Os jogadores e seus familiares devem receber ajuda do governo do Guiné Equatroial, de acordo com Altair. \"Eles se dispuseram a enviar profissionais de saúde que são especialistas no tratamento com a malária, que é muito comum lá em Guiné Equatorial e até sugeriram que os jogadores fossem transferidos pra lá\", afirma.

Guiné Equatroial à Brasileira

A seleção de Guiné Equatorial iniciou 2013 com dez brasileiros naturalizados no elenco: Danilo (goleiro), Claudiney Rincón (zagueiro/volante), Judson dos Santos (meia), Diouzer (meia), Ricardinho (atacante), William (lateral), Florian Claudino (zagueiro), Jônatas Obina (atacante), Ygor da Silva (atacante) e Neto (zagueiro).

Para Altair Machado, a opção por defender a seleção africana é vantajosa no ponto de vista financeiro, motivo que chamou a atenção dos brasileiros. \"Eles pagam um valor para o jogador obter a dupla nacionalidade. Depois, pagam por partida. A Federação também arca com as despesas de viagem, hospedagem, enfim, o jogador não tem custo. Eles gostam, nunca ouvi reclamação\", concluiu.


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