Com Ronaldo perto de parar, Adilson fala das dificuldades em se aposentar


PUBLICIDADE

O assunto aposentadoria voltou a ser comentado por Ronaldo depois das críticas que o atacante recebeu por sua forma física. Sem citar o nome do Fenômeno, o técnico Adilson Batista comentou nesta sexta-feira, em entrevista no Parque São Jorge, sobre os problemas que os jogadores têm em admitir que está na hora de pendurar as chuteiras e procurar um novo caminho para a vida.

- É difícil. Eu chorei umas duas noites. Eu já tinha em mente seguir no futebol e na carreira de treinador, mas é difícil. Tem a rotina, aumenta a ansiedade, você vai para a comida, toma um bom vinho. Tem que estar cercado do apoio familiar. Minha esposa e os filhos foram importantes.

Desde o início do ano, quando voltou a se lesionar, Ronaldo vem reclamando que sente constantes dores pelo corpo, fruto de oito cirurgias. Apesar de todo o amor com que fala sobre o futebol, o craque quer aguardar o encerramento do Campeonato Brasileiro para fazer um balanço e decidir se continuará atuando pelo Corinthians em 2011.

- Tem que respeitar individualidades. Eu sempre respeitei. Nós temos experiência e aconselhamos. É duro quando dói o joelho, o pé, as costas. Chega uma hora que não dá mais. Nós precisamos respeitar as pessoas. Cada um sabe o momento que tem de parar.

Adilson lamentou o fato de que alguns jogadores não estão preparados para uma nova vida assim que deixam o futebol.

- Infelizmente, muitos não têm diploma, não sabem o que vão fazer e acabam mexendo com coisa errada, investindo errado. É preciso se cercar de pessoas que possam ajudar. É difícil. Chega uma hora que tem de parar. Você não acompanha, engorda e não volta. Tem essa “piazada” (garotada) que é chata. Tem de parar.

 


Nos siga no




PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE