Dilma diz que PSDB tem 'trajetória de vazamento de grampos'


PUBLICIDADE

TERRA

A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou em entrevista ao Jornal da Globo nesta terça-feira (31) que o partido de seu principal adversário, José Serra (PSDB), tem histórico de vazamento de grampos. "O partido do meu adversário tem uma trajetória de vazamento de grampos absolutamente expressivo. Por exemplo, o vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil na véspera da votação da emenda da reeleição (durante o primeiro governo FHC)".

A afirmação de Dilma foi em referência às acusações de envolvimento do PT na quebra de sigilo fiscal de quatro membros do PSDB pela Receita Federal. O vice-presidente nacional dos tucanos, Eduardo Jorge, é um dos atingidos pelo vazamento dos dados. "É absolutamente injustificável que uma pessoa acuse outra sem apresentar provas, nós temos pedido sistematicamente que apresentem provas", acrescentou a petista.

Questionada sobre como irá compor seu governo se for eleita, Dilma afirmou que o governo é composto de políticos com competência técnicas. "Os técnicos são muito importantes, mas tem técnicos que não têm compromisso com o desenvolvimento do seu País (...) vou escolher políticos com competência técnica".

Sobre uma possível participação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu em seu governo, Dilma disse que não acha "provável". "Ele não está participando hoje diretamente das atividades do governo (...) o que eu quero dizer é que é pouco provável que ele participe porque eu não vou discutir isso agora. Não é só porque ele não tem participação na minha campanha, é porque não discutirei nomes agora", afirmou.

Reajuste Fiscal
Durante a entrevista, a petista voltou a afirmar sua posição contrária a um reajuste fiscal. "Sou contra que se faça ajuste fiscal no País. O Brasil não precisa passar por isso (...) está errado defender um reajuste fiscal, o governo tem que controlar melhor os seus gastos. Estamos na fase do investimento e do controle do gasto público, não do reajuste fiscal".
 


Nos siga no




PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE