Você sabia que os nipônicos são supersticiosos?


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TERRA

Para quem atravessa o país de trem-bala, inventa os celulares mais malucos do mundo e carros mais modernos do que a imaginação permite, o simples fato de cortar a unha pode tornar-se a pior ideia de um humano. Ainda mais se ele for japonês. Acredite se quiser! No país da tecnologia, cortar as unhas à noite pode representar má sorte e, o pior, quem fizer isso não conseguirá estar com seus parentes quando esses morrerem.

 

Eles são tão apegados a crendices populares que algumas superstições japonesas são quase que uma instituição nacional. O número quatro, por exemplo, é evitado. Isso porque a pronúncia da palavra quatro em japonês (shi) é a mesma de morte (shi). Por isso também é comum que os prédios, vagas, hospitais e salas não tenham o quarto andar.

 

Agora, caso você vá ao Japão e se depare com uma aranha, mesmo que bem pequena no seu quarto, nem se atreva a matá-la. Você pode perder todo o dinheiro que possui. Como a situação econômica no mundo não é das melhores, deixe os aracnídeos vivos e bem tranquilos. E caso você tenha medo de cobras, não assobiem à noite. Isso atrai o réptil e ladrões.

 

Mulheres de plantão! Nada de comprar um sapato novo e estreá-lo na balada. É melhor dar um passeio no shopping antes de usar aquele par tão desejado e que será garantia de sucesso na noite. Isso pode trazer má sorte. E azar na balada, ninguém merece!

Para quem vive tentado a sorte grande nas loterias e está rezando com aquele prêmio acumulado, aí vai uma dica: caso um dia você encontre – não vale comprar! - um pedaço de couro de cobra, deve guardá-lo na carteira. Segundo dizem, isso fará com que você fique rico.

 

Ainda não sabe comer com pauzinhos? Fique você sabendo que enfiar os hashis em uma tigela de arroz, além de ser delito de etiqueta gastronômica, é uma provocação ao outro mundo. Isso porque, no Japão, os hashis são cravados na tigela de arroz somente no altar em oferenda aos mortos.


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