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Mulheres vivem sete anos mais que os homens em Mato Grosso do Sul
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, divulgados nesta segunda-feira (1º), revelaram que as mulheres vivem, em média, sete anos a mais que os homens em Mato Grosso do Sul.
Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida dos homens de Mato Grosso do Sul é de 71,3 anos, enquanto que as mulheres vivem, em média, 78,4 anos. Juntando homens e mulheres, a expectativa de vida dos sul-mato-grossenses é de 74,7 anos, registrando um crescimento de nove meses em relação a 2012, quando a expectativa era de 73,8 anos.
A expectativa de vida do sul-mato-grossense cresceu 10,9 anos de 1980 a 2013, segundo comparação do IBGE. Em 1980, a expectativa de vida das mulheres era de 66,2 e dos homens de 61,8. Nos 33 anos, a expectativa das mulheres subiu 12,2 anos e dos homens 9,6 anos.
A expectativa de vida do sul-mato-grossense está perto da média nacional, que é de 74,9 anos. Santa Catarina registra a maior expectativa de vida, com 78,1 anos, Distrito Federal, 77,3, e São Paulo, 77,2. Alagoas tem a pior expectativa, com 70,4 anos.
Segundo o IBGE, entre 2012 e 2013, foram observados aumentos na expectativa de vida em todas as idades, principalmente nas faixas iniciais, com ênfase nos menores de 1 ano e com maior intensidade na população masculina
A maior mortalidade da população masculina em relação à feminina pode ser observada desde o instante do nascimento. A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino não completar o primeiro ano de vida foi de 16,3 para cada mil nascidos vivos. Para o sexo feminino, este valor é de 13,7 por mil, uma diferença de 2,6 óbitos. Neste caso, é possível dizer que a mortalidade infantil para os meninos é 1,2 vez maior do que para as meninas.
Entre 1 e 2 anos de idade, o valor passa para 1,3 vez, mantendo-se neste nível até os 9 anos. A partir dai, cresce até atingir o valor máximo entre os 22 e 23 anos: um homem de 22 anos tem 4,6 vezes mais chances de não atingir os 23 anos de idade do que uma mulher.
Ainda segundo o IBGE, a fase adulta (15 a 59 anos) foi beneficiada com o declínio dos níveis de mortalidade. Em 2012, de mil pessoas que atingiriam os 15 anos, 848 completariam os 60 anos. Já em 2013, de mil pessoas com 15 anos, 852 atingiriam os 60 anos, totalizando quatro vidas poupadas quatro vidas para cada mil pessoas neste intervalo de idade.
Entre 2012 e 2013, também diminuiu a mortalidade feminina dentro do período fértil ( entre 15 a 49 anos). Segundo IBGE, em 2012, de cada cem mil nascidas vivas, 98.105 iniciariam o período reprodutivo e, destas, 93.568 completariam o período. Já em 2013, de cada cem mil nascidas vivas, 98.176 atingiriam os 15 anos de idade e, destas, 93.743 chegariam aos 50 anos.