Secretária de cidade em MS foge após Gaeco descobrir envolvimento com o tráfico


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A secretária de Juventude Esporte e Lazer de CoronelSapucaia, distante 396 quilômetros de Campo Grande, Rosangela Almeida, estásendo procurada pela polícia por envolvimento com tráfico de drogas.


O nome da secretária foi apontado pelo Gaeco (Grupo deAtuação Especial de Combate ao Crime Organizado) durante a Operação Dublê,deflagrada no dia 27 de novembro. De acordo com delegado de Polícia Civil dacidade, Roberto Faria, Almeida foi exonerada do cargo antes da operação e desdeentão não se encontra no município.


Ela está com um mandado de prisão em aberto por participaçãona quadrilha de traficantes que utilizavam veículos de luxo com placas de PontaPorã e Coronel Sapucaia para transportar a droga e não serem notados pelapolícia.


A quadrilha era chefiada por meio de celulares, de dentro depenitenciárias de três estados brasileiros, Mato Grosso do Sul, São Paulo eGoiás. Além disso, tinha membros do PCC, uma facção que age dentro dospresídios.


Crime

Depois do transporte nos carros de luxo, os entorpecenteseram deixados em casas na cidade de Dourados.


De lá, veículos roubados de São Paulo e Goiás eram usadospara fazer o transporte do produto ilícito. A entrega tinha destino o estadovizinho, Mato Grosso. A quadrilha contava com olheiros que circulavam pelaestrada e também montavam base em meio à mata de alguns locais.


A ação era comandada por reeducando que utilizavam celularesdentro do estabelecimento penitenciário para coordenar os roubos de veículos,logística da droga e pagamentos a serem feitos a membros da quadrilha.


Prisão

A investigação começou após uma comparação de uma relação deprisões onde os crimes eram cometidos da mesma forma. Com isso, foi iniciada aoperação que é articulada em Mato Grosso do Sul.


Neste período, já foram apreendidas oito toneladas demaconha e 20 pessoas já foram detidas. Parte do grupo chegou a ostentar nasredes sociais, por meio de fotos, móveis e imóveis adquiridos com o dinheiro dotráfico.


A operação também contou com escutas telefônicas autorizadasjudicialmente para entender a dinâmica do crime. Nelas, inclusive, foramflagradas negociações de armamento e munições, como fuzil, .40, 380 e 45, sendode alto poder de fogo.


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