Mototaxista procura a polícia e nega ter se tocado durante corrida

"Eu usava cinto e colete. Seria impossível", disse


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Acusado de ter se tocado durante corrida com uma jovem de 24 anos no último domingo (5), em Campo Grande, mototaxista procurou a polícia na manhã desta quarta-feira (8) para apresentar sua versão dos fatos. Ele negou ter colocado a mão dentro da calça e afirmou que isso não seria possível, já que pilotava a moto com as duas mãos e usava cinto e colete.

 

De acordo com o trabalhador, que não teve a identidade divulgada, a corrida teve como ponto de partido o Bairro Vila Carvalho e o destino seria um condomínio na região do Bairro Tiradentes. “Ela estava atrasada e pediu para que eu fosse o mais rápido possível, mas quando chegou na Avenida Zahran ela ficou brava, pediu pra eu parar e disse que eu estava indo rápido demais”, contou. Pela corrida a jovem teria pagado R$ 6

 

Minutos depois de ter retornado para o ponto de mototáxi, na Avenida Ernesto Geisel, o homem conta foi surpreendido pelo pai da jovem. “Ele chegou me batendo e dizendo que eu havia feito atos obscenos pra filha dele”, relata.

 

O mototaxista, que trabalha há 10 anos na área afirma que não entende os motivos que levaram a jovem a acusá-lo de ter se tocado durante o trajeto, já que segundo ele, isso seria impossível, “Eu uso cinto e colete, além disso preciso usar as duas mãos para guiar a moto, não teria como eu colocar na calça”, explica.

 

O rapaz prestou depoimento na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) da Piratininga e disse à polícia que por causa do episódio, não trabalha desde domingo.

 

O caso

 

Uma jovem de 24 anos procurou a polícia na tarde desta segunda-feira (6), afirmando que o mototaxista que havia contratado se tocava durante a corrida contratada no domingo (5). Em depoimento, a jovem contou que o rapaz só tirava a mão de dentro da calça quando precisava parar a moto.

 

A mulher anotou o número do alvará do autor e procurou a polícia nesta segunda-feira. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro como importunação ofensiva ao pudor e a polícia investiga.


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