Marun afirma que previdência no Brasil é um ‘Robin Hood ao contrário’


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Na comitiva do presidente Michel Temer (PMDB) que visitou Buenos Aires, na Argentina, na tarde de ontem, domingo (10), o deputado federal Carlos Marun (PMDB) voltou a defender a necessidade de aprovação, no Congresso Nacional, da reforma da previdência.

 

Marun, que será empossado ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República na próxima quinta-feira (14), terá um papel fundamental na aprovação da reforma, já que caberá a ela a articulação política com o Congresso. Na Argentina, ele dez duras críticas ao atual sistema previdenciário brasileiro.

 

 

“Neste momento, o Brasil não tem condições de continuar suportando esse sistema previdenciário que é um sistema de distribuição de rendas às avessas. Tira dos mais humildes e distribui entre os mais ricos. É um Robin Hood ao contrário. Isso é a nossa Previdência, e é a hora de mudarmos isso”, disse o deputado ao Jornal Folha de São Paulo, durante agenda da OMC (Organização Mundial do Comércio), em Buenos Aires.

 

O deputado defende a previdência não consegue pagar altas aposentadorias e benefícios, e alega que a reforma só vai atingir servidores que recebem mais de R$ 5,3 mil por mês.

 

“Neste momento, o Brasil não tem condições de continuar suportando esse sistema previdenciário que é um sistema de distribuição de rendas às avessas. Tira dos mais humildes e distribui entre os mais ricos. É um Robin Hood ao contrário. Isso é a nossa Previdência, e é a hora de mudarmos isso”, declarou Marun à imprensa em solo argentino.

 

Com anúncio do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pretende colocar o projeto da reforma em apreciação do plenário da Casa no mesmo dia em que Marun tomará posse no Planalto, o peemedebista projetou que até a próxima segunda-feira (18), o presidente terá os votos necessários para aprovar a matéria.

 

“Em termos de argumentos, de razões, os nossos são infinitamente melhores do que os da oposição”, finalizou.

 

Nesta segunda-feira (11), já em Brasília, o deputado por MS afirmou que é 'crescente' a conscientização da sociedade sobre a necessidade da reforma, bem como adesão de parlamentares favoráveis ao projeto.


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