Casal paraguaio é investigado em MS por maus tratos a bebês de um ano


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NATALIA

Um casal de origem paraguaia está sendo investigado pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) por supostos maus tratos às suas três crianças, no município de Caracol. A família tem uma filha de três anos e dois filhos gêmeos, um menino e uma menina, ambos de um ano de idade.

 

As crianças estariam sendo negligenciadas pelos pais, conforme relatórios do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Caracol, disponibilizados no inquérito do MPE-MS. Os três teriam sinais frequentes de lesões corporais e teriam contraído anemia devido à falta de cuidados.

 

Os pais chegaram a retirar as crianças do Cein (Centro de Educação Infantil) que frequentavam por causa das reclamações dos professores de que os bebês iam para a creche com as “roupas sujas”, “galos nas cabeças, manchas roxas, assaduras, picadas de inseto” e sintomas de “doenças transmissíveis”.

 

Um dos gêmeos, o bebê de um ano de idade, chegou a ser encaminhado para Campo Grande em estado grave com suspeita de leucemia, devido a uma anemia grave, em dezembro do ano passado.

 

O bebê é rejeitado pelo pai paraguaio, de 45 anos, que alega não ser o verdadeiro pai da criança, mesmo ele tendo nascido com uma irmã gêmea. Com isso, a Prefeitura de Caracol alega que o pai negligencia a criança, a deixa mal alimentada e a agride fisicamente.

 

 

A mãe também seria a responsável pela maior parte dos maus tratos à filha maior, de três anos de idade. Ela bateria na filha alegando que a criança já tem idade para ajudar nos serviços domésticos, mas que precisaria apanhar por ser muito “teimosa”.

 

As duas crianças, a filha mais velha e o bebê mais novo, seriam constantemente deixadas nas casas de outras famílias, pelos próprios pais, que afirmam à Prefeitura de Caracol que pretendem doar as crianças.

 

O casal paraguaio vive em Caracol desde setembro de 2016 e não teria registro no Brasil, vivendo em condições de insalubridade e carência econômica, ainda segundo o relatório.

 

Após várias tentativas da Prefeitura de Caracol de convencer os pais das crianças de mudarem seus hábitos, o MPE-MS agora investiga se as crianças correm risco de vida sob a tutela dos pais. O caso está sob responsabilidade da Promotoria de Justiça do município.


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