Adolescente é suspeita de matar madrasta a marteladas após ter celular confiscado

Segundo delegada, enteada de 15 anos confessou ato infracional em depoimento


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Uma mulher de 28 anos morreu nessa segunda-feira (12) após ser atacadas com golpes de martelo enquanto dormia em casa, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A vítima estava internada havia seis dias. A enteada dela, de 15 anos, foi apreendida e, segundo a polícia, confessou o ato infracional. A motivação, conforme a própria relatou em depoimento, foi o fato de madrasta e o pai terem confiscado seu celular como castigo após um caso de desobediência.

 

De acordo com a delegada Kênia Batista Dutra Segantini, responsável pelo caso, o ataque ocorreu na madrugada da última terça-feira (6), na casa onde a família morava. A vítima foi socorrida e desde então estava internada no Hospital de Urgências de Anápolis (Huana). Porém, ela não resistiu aos ferimentos.

 

A delegada explica ainda que, inicialmente, a menor chegou a acionar o socorro e alegar que a madrasta havia sido atacada por outra pessoa. No entanto, ao ser ouvida pela polícia, ela acabou confessando e foi apreendida no mesmo dia.

 

"Ela relatou que teve um castigo imposto pelo pai, a pedido da madrasta, de tomar o seu celular, pois ela os desobedeceu e levou o aparelho para a escola. A adolescente disse que ficou revoltada e que decidiu que iria matar o pai e causar um grande sofrimento à madrasta", disse ao “G1”.

 

No entanto, no dia do ataque, o pai saiu mais cedo para trabalhar. A garota, então, pegou um martelo e desferiu ao menos cinco golpes contra a mulher. Além dos três, também vivia na residência o filho do casal, de 10 anos, que não presenciou a cena porque estava dormindo.

 

Kênia informou que, apesar da situação, a adolescente tinha uma boa convivência com a vítima. "Ela reclamou apenas que ela e o pai eram muito rígidos", destaca.

 

Já com uma medida de internação provisória expedida pela Justiça, a enteada foi transferida para Goiânia. Ela responderá por ato infracional análogo ao crime de homicídio. Se condenada, pode ficar internada por no máximo três anos. 


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