Reinaldo diz que conversa com Mandetta, Geraldo e Coimbra para definir novo secretário de Saúde


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Falando pela primeira vez em mudança na Secretaria Estado de Saúde, comandada atualmente pelo médico Carlos Alberto Coimbra, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) falou que o escolhido para ser titular da pasta na próxima gestão terá a ‘benção’ do futuro ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro (PSL), Luiz Henrique Mandetta (DEM).

 

Principal cotado para a pasta é o deputado federal Geraldo Resende (PSDB), que perdeu a vaga na Câmara Federal, em 2019, obtendo pouco mais de 61,6 mil votos nas eleições de outubro.

 

Sem confirmar o convite, mas confiante em ‘promessas’, o deputado já havia dito que havia garantia de exercer “importante papel na formatação do novo governo” de Reinaldo, mas até então preferia “respeitar quem está lá”, em referência a Coimbra, que ocupa a pasta ao menos até 31 de dezembro.

 

A escolha do substituto de Coimbra, cotado para assumir a administração da HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), deve ter interferência direta e passar pelo crivo de Mandetta. “Estamos discutindo com o Geraldo, com o Carlos Coimbra, ministro Mandetta. [A escolha] tem que ter uma sintonia”, disse Azambuja em agenda pública nesta sexta-feira (14).

 

“Ministro da Saúde é de Mato Grosso do Sul, conhece a realidade do estado, então todas as áreas temos conversado. Muitos dos colaboradores vão continuar, até porque o que foi aprovado nas urnas foi o governo e eles fazem parte do governo”, completou.

 

Reinaldo voltou a dizer que mudanças no 1° escalão do Governo serão pontuais e que muitas substituições serão a pedido dos próprios titulares. “Algumas substituições serão por motivos pessoais de alguns colaboradores que não querem continuar e outras são normais do rito do novo governo. Você vai começar com equipe que já pertenceu a esse atual e outros que comporão o trabalho pelos próximos 8 anos”, contou.

 

Vice-governador, Murilo Zauith (DEM) também é cotado para assumir a secretaria de Infraestrutura, gerida pelo engenheiro Helianey Paulo da Silva, que assumiu a pasta em abril, após a saída de Marcelo Miglioli (PSDB), terceiro colocado na disputa por uma das vagas no Senado Federal.

 

Reinaldo admite tratativas, mas ainda não ‘bateu o martelo’. “Está em discussão qual papel dele, que já tem a prerrogativa de vice, mas pode vir a ocupar missão administrativa, de gestionar alguma secretaria, mas ainda não tem definição sobre isso”, limita-se a dizer. O anúncio do novo corpo administrativo será feito de uma vez só, disse, próximo ao Natal.


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