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Capivara Blasé une pessoas de todos os tipos e idades no terceiro dia de Carnaval na Esplanada
Expectativa é superar os 30 mil foliões do ano passado
O bloco Capivara Blasé mostra porque é um dos maiores de Campo Grande, nesta segunda-feira (4), na Esplanada Ferroviária. Centenas de pessoas, entre adultos e crianças, estão indo até o local para curtir o Carnaval de rua com diversão e segurança. Deficientes visuais também caíram no samba e provaram que a festa é democrática.
Um espaço reservado para os pequenos foi um alívio para os pais. O “capivarinha” foi pensando para desafogar os pais de preocupações como a aglomeração de gente. Pela primeira vez, Fabiana Moreira, de 34 anos, leva a filha Yasmin Leticia para o Carnaval de rua.
A área destinada às crianças possibilitou que a garota brincasse à vontade sem sair da vista da mãe. “Esse espaço é muito bom e bacana. Ano passado fomos ao bailinho de um Shopping, mas a sensação é bem diferente”, finalizou Fabiana.
Os deficientes visuais Maria Andreia, de 47 anos, e Damião Zacarias, de 43 anos, são apaixonados pela folia de Momo. A expectativa da dupla é que a festa continue sem violência e que melhore com o passar dos anos.
“Nunca passamos por nenhum constrangimento e esperamos que o Carnaval melhore a cada ano aqui na Capital.”
Até quem não gostava de Carnaval de rua deu uma chance para a Capivara. O estudante de Direito Gabriel Marques foi convencido pelos amigos para ir até a Esplanada. O jovem, de 20 anos, conta que foi surpreendido com a beleza da festa quando chegou no bloco.
“Primeira vez que pulo Carnaval. Meus amigos falaram que hoje seria muito bom e tranquilo, por isso eu vim. Até para quem não curte é algo que compensa pela tranquilidade e receptividade. ”
Vitor Samudio, organizador do Capivara Blasé, acredita que o pico de público, previsto para às 19h, supere os 30 mil foliões que curtiram o bloco no ano passado. Nem mesmo o calor que faz em Campo Grande deve prejudicar a festa dos foliões.
“Criamos essa área para as crianças por conta do calor. Todos os anos, nas primeiras horas, tem o espaço chamado Capivarinha. Nele distribuímos pinturas, confetes e geladinho. É importância essa vivência do Carnaval de rua para entender a essência dessa mistura. A tendência é superar o público do ano de 2018.”