Mãe de criança especial se desespera sem conseguir professora auxiliar mesmo com laudo médico

"A gente se sente abandonada, a escola fala que é na Semed, e a Semed diz que e tem que aguardar na escola”, diz


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Thais Alves, 25 anos, pede providências para que sua filha Emilly Maria Alves, 5 anos, tenha acompanhamento de uma professora auxiliar na Escola Municipal Professora Arlene Marques Almeida, no Bairro Canguru, em Campo Grande, já que possui laudo médico com a solicitação.

 

“Faz mais de um mês do começo das aulas e minha filha, que é especial, necessita de acompanhamento, está sem professora. Ela tem laudo médico, no ano passado ela tinha uma que acompanhava ela.  Agora, a gente vai à escola, a escola manda pra Semed, ai vou à Semed e me mandam esperar. Ninguém dá nenhuma explicação, só fala que tem que esperar”, ressaltou a mãe revoltada.

 

Segundo a mãe, a filha ainda não fala nada e, por isso, levou a criança apenas uma vez durante todo o período  escolar deste ano. Para descobrir e ter um diagnóstico exato, agora a família está tentando tratamento em Brasília para saber se a  menina é portadora de alguma síndrome.

 

“Até onde sabemos ela nasceu com miocardiopatia dilatada, atraso do desenvolvimento, atraso na fala e anda com dificuldade. Estamos tentando um tratamento em Brasília com um especialista para descobrir se é alguma síndrome, mas também não é descartada a possibilidade de autismo”, relata.

 

Para amenizar e auxiliar no desenvolvimento, Emilly faz acompanhamento na APAE desde os dois anos.

 

“Minha filha ainda não fala nada, faço acompanhamento com ela há três anos na APAE, com fonoaudióloga, psicóloga, fisioterapeuta e TEO. Agora chegou a hora de ir para escola, a gente se sente abandonada, a escola fala que é na Semed, e a Semed diz que tem que aguardar na escola”, finaliza.

 

Tentamos contato com a Semed, mas até o fechamento desta reportagem não tivemos retorno.


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