Mulher morre no Hospital Regional e pode ser 12ª vítima de dengue hemorrágica em MS


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Mulher de 44 anos que morreu no início da noite de sexta-feira (12) no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul pode ser a 12ª vítima de dengue hemorrágica no Estado. Amostras de sangue foram colhidas e devem ajudar a confirmar ou descartar a suspeita. A identidade dela não foi revelada.

 

Conforme informado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), a vítima apresentou os sintomas clínicos da doença e deu entrada em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde ficou internada por cinco dias.

 

Equipes removeram a paciente ao HRMS às 11h30 de sexta. Diante dos sintomas, a SES foi notificada da suspeita de dengue e o laboratório da unidade chegou a fazer exame de verificação, mas a vítima não resistiu e morreu antes do resultado ficar pronto, por volta das 17h30.

 

A Amostra colhida será analisada pelo Lacen (Laboratório Central). Os resultados devem ficar prontos até segunda-feira (15), prevê a SES.

 

11 mortes

 

A 11ª vítima de dengue hemorrágica neste ano, é o soldado da Polícia Militar Estéfano José Cervelati, de 41 anos. Cervelati morreu no último sábado (6), após apresentar sintomas de dengue, em Ponta Porã, a 346 km da Capital. De acordo com a SES, além de apresentar a forma grave da doença, ele tinha obesidade como comorbidade.

 

A cidade vive epidemia de dengue, com índice de 555 casos a cada 100 mil habitantes, conforme boletim epidemiológico divulgado na semana passada. A SES deve divulgar ainda na manhã desta quinta-feira os números atualizados da doença em Mato Grosso do Sul.

 

O Estado ocupa o 3º lugar no ranking nacional em casos de dengue, proporcionalmente, conforme o Ministério da Saúde. Até a última semana, foram mais de 18 mil notificações.

 

Mortes confirmadas

 

Antes de Stefano, em Ponta Porã, a última vítima fatal, no dia 5 de abril, foi uma mulher de 47 anos em Dourados. Na segunda maior cidade do Estado, já são três mortes, entre elas um menino de 11 anos.

 

Em Campo Grande, as vítimas são todas do sexo masculino: duas crianças de 1 e 5 anos e dois idosos de 72 e 78 anos, respectivamente. As quatros mortes aconteceram em janeiro, fevereiro e março e a cidade apresenta um índice muito alto de casos, já são mais de 7 mil notificações.

 

Em Três Lagoas, três vítimas e todas idosas: 56, 76 e 79 anos respectivamente. Os óbitos foram registrados do dia 27 de janeiro até 5 de abril.


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