IVINHEMA: Delegado ouve colegas de médicos que brigaram durante parto


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O delegado Lupérsio Lúcio Degerone ouve nesta tarde dois médicos que também cuidaram da mulher que ia ganhar neném e, já na sala de atendimento, presenciou a briga de dois médicos que trocaram socos porque queriam fazer o parto. A investigação quer saber se a confusão tem a ver com o desfecho do procedimento: a criança nasceu morta.

Degerone vai ouvir os médicos Humberto e Elza, que agiram na cesariana submetida por Gislaine de Matos Rodrigues, 32. Ela entrou no hospital com a intenção de dar à luz por meio de parto normal.

Ocorre que após a briga dos dois médicos, ela fez cesariana. E, no exame pré-natal, o bebê, uma menina, indicava que “tudo estava bem”, segundo o pai da criança, o soldado do Corpo de Bombeiros Gilberto de Melo Cabreira, 32.

De acordo com o delegado, envolveram-se na briga no Hospital Municipal de Ivinhema os médicos Orozimbo Ruela de Oliveira Neto e Sinomar Ricardo. O pai da criança disse que o médico Oliveira Neto cuidou da mulher antes do parto e, por isso, o casal quis que ele cuidasse do nascimento da criança.

Acontece que na noite de terça-feira passada, o médico Sinomar Ricardo quis cuidar da mulher, o que teria motivado a briga. (saiba mais do caso, em notícias relacionadas, logo abaixo).

Após a confusão o médico Humberto foi chamado pela direção do hospital. Foi ele que fez a cesariana e a médica Elza cuidou da paciente após o procedimento.

Para o delegado o depoimento de Humberto pode indicar a razão da morte da criança e se isso tem relação com a demora no atendimento. O tempo entre a cirurgia e a briga dos médicos durou cerca de uma hora e meia, segundo cálculos do pai da criança, que estava no hospital.

O delegado deve ouvir na semana que vem os dois médicos implicados na briga e também outros membros da equipe médica do hospital de Ivinhema.

Os médicos da briga, que não estão na cidade, foram demitidos um dia depois do episódio pela prefeitura da cidade. Eles recebiam R$ 700 por plantão.

O CRM (Conselho Regional dos Médicos) instaurou sindicância para apurar o caso. A entidade deu prazo de dez dias para os médicos se defenderem.


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