Após tags de assédio em escolas do MS, coordenadorias criam cartilha sobre abusos sexuais

Jovens e adolescentes levantaram a hashtag #exposedCG no Twitter relatando assédios.


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MIDIAMAX / KARINA CAMPOS

A Coordenadoria da Infância e da Juventude e a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar de Mato Grosso do sul, divulgaram, nesta sexta-feira (28), a criação de uma cartilha que aborda questões sobre abusos sexuais.

 

A ideia surgiu diante da onda dos movimentos com a hastag #ExposedCG no Twitter, por expor casos de assédio moral e sexual em escolas. A cartilha também remete a comemoração do Agosto Lilá, para o combate à violência doméstica.


A linguagem usada na cartilha é de fácil entendimento e explica o que o abuso sexual, cita atitudes e alerta à mulher para não deixar que tais fatos a impeçam de ser livre para ir onde quiser.

 

Outro ponto do informativo é orientar quem desconhecia sobre o que é emprego de violência física, ameaça para a prática de sexo, ou que ato libidinoso é estupro, assim como é crime divulgar imagem de cena de sexo, nudez ou estupro; registrar cena de nudez, sexo, masturbação, em momento privado e íntimo, sem a autorização, mesmo que o material não seja divulgado.

 

“Os últimos números divulgados pelo IPEA sobre o tema foram em 2014, apontando que, infelizmente, em cada 10 vítimas, apenas uma procura a polícia para denunciar. Não é mais possível conviver com dados tão alarmantes, por isso esperamos que essa cartilha leve à população informações importantes, auxiliando no combate ao abuso de crianças e adolescentes”, disse a desembargadora Elizabete Anache.

 

Nos próximos dias, a cartilha será disponibilizada no site do Tribunal de Justiça, na página da Coordenadoria da Mulher


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