Ataque de tubarão causa adiamento das finais de etapa do Mundial feminino no Havaí

Final do Maui Pro, primeiro evento da temporada 2021 da liga, estava prevista para esta terça-feira. Segundo noticiário da ilha, vítima do sexo masculino foi levada com vida ao hospital


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GLOBO ESPORTE

Prevista para esta terça-feira, a final do Maui Pro precisou ser adiada após registro de um ataque de tubarão em Honolua Bay, "pico" onde acontece justamente a competição feminina. Erik Logan, CEO da Liga Mundial de Surfe, foi quem fez o anúncio durante a transmissão das triagens da competição masculina, que acontece em outra ilha, Oahu. Com isso, a competição está indefinidamente em espera e há possibilidade de cancelamento.


Segundo informou o jornalista Wendy Osher, do noticiário "Maui Now", o ataque aconteceu por volta das 7h45min (14h45min, horário de Brasília), quase duas horas antes do início das finais femininas. Ainda conforme Wendy Osher, a vítima foi um surfista do sexo masculino, que, portanto, não fazia parte do evento oficial e foi rapidamente socorrido com vida e encaminhado a um hospital próximo pelas equipes contratadas pela WSL para fazer a segurança da competição.
 

Vale lembrar que a primeira etapa da temporada 2021, após cancelamento do tour 2020 por conta da pandemia do coronavírus, iniciou nesta segunda-feira e foi interrompida por conta da falta de luminosidade já na última bateria das quartas de final, justamente, quando Tati Weston-Webb cairia na água. Com isso, a previsão era retomar o evento com o confronto entre a brasileira e a americana Sage Erickson e, na sequência, terminar com as semifinais e a final.
 
 

Histórico
Se a WSL optar por cancelar a etapa, será a terceira vez que isso acontecerá em cinco anos. A primeira aconteceu em 2015, após o incidente envolvendo o australiano Mick Fanning na final da etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul. Já a segunda foi em Margaret River, no Oeste da Austrália, em 2018, quando dois surfistas foram atacados em praias próximas ao local do evento.

 


Ataques de tubarão no Havaí não são tão raros, mas dificilmente são fatais. O mais famoso deles aconteceu em 2003, quando a surfista Bethany Hamilton, então com 13 anos, foi atacada por um tubarão-tigre na ilha do Kauai. Mesmo perdendo o braço esquerdo, ela continuou a carreira como surfista profissional e virou uma grande história de superação.

 

Brasil no feminino
Que segunda-feira teve Tatiana Weston-Webb em Maui, no Havaí. Única brasileira na elite do surfe mundial, a gaúcha criada no arquipélago americano avançou às quartas de final com louvor, sendo protagonista da melhor onda das oitavas, consequentemente, com a maior nota: 9,27. Antes disso, Tati já tinha vencido a bateria de estreia da temporada 2021 da elite do surfe mundial com facilidade, avançando direto às oitavas.
 


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