Investigação descobre esquema para abastecer presídio e 8 vão para cadeia


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CAMPO GRANDE NEWS

Agente penitenciário, polícia militar reformado, interno do sistema prisional de Campo Grande e cinco mulheres foram presos por abastecer o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, com bebidas, drogas e celulares. Para entrar com os produtos no presídio do complexo penal do Jardim Noroeste, o grupo usava o caminhão de lixo da unidade.

 

O esquema de tráfico dentro do presídio já era investigado pela delegacia especializada há alguns dias. Na tarde de ontem (18), os investigadores monitoravam a unidade penal e o modo de agir dos bandidos.

 
"Estávamos com uma outra investigação de pessoas que têm usado agentes da segurança pública para promover entrada de ilícitos no presídio em troca de vantagem financeira. Ontem, durante a operação, fizemos uma ação para surpreendê-los em flagrante e, nas proximidades do centro de triagem comprovamos o crime", disse o delegado Hoffman D'Avila Candido de Souza.

 

De longe, os policiais viram o momento em que um dos internos saiu da Máxima dirigindo o trator com um reboque de madeira usado no transporte de lixo da unidade. Acompanhado de um agente penitenciário, ele atravessou a rua e foi até os containers da Solurb. Enquanto o interno descarregava os sacos, a equipe observou a presença de uma terceira pessoa.

 

O homem, que mais tarde foi identificado como o policial militar reformado, aproximou-se dos outros dois e assumiu a posição de “vigia” do crime. Com o aval dele, diversos produtos tirados do container começaram a ser colocados dentro do reboque de madeira. Garrafas com bebidas alcoólicas, porções de maconha e cocaína e celulares foram escondidos em um fundo falso.


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