Polêmica com Cruzeiro faz presidente do Palmeiras pedir união entre clubes brasileiros

Maurício Galiotte entende que expulsão do zagueiro Dedé em duelo com Boca Juniors foi errada e lança discussão sobre importância de dirigentes debaterem com a Conmebol


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A expulsão do cruzeirense Dedé após choque involuntário com o goleiro do Boca Juniors – mesmo com uso do VAR – recolocou em discussão a relação da Conmebol com os clubes brasileiros. Para o presidente do Palmeiras, que nesta quinta-feira enfrenta o Colo-Colo, no Chile, também pelas quartas de final da Libertadores, é preciso juntar forças.

 

– Na minha avaliação, foi um erro, e usando a tecnologia. Talvez, a gente tenha uma situação aí que não envolva só o Cruzeiro, algum tempo atrás envolveu Santos, Palmeiras, Flamengo, Corinthians – disse Maurício Galiotte.

 

– É uma situação do futebol brasileiro, os clubes têm de se unir, têm de estar mais próximos, debater os assuntos com o representante do Brasil na Conmebol – afirmou o dirigente.

 

Dedé foi expulso no segundo tempo da partida contra o Boca Juniors, em Buenos Aires, depois que o árbitro analisou pelo vídeo um choque involuntário de cabeça do zagueiro com o goleiro Andrada, que acabou tendo uma fratura no maxilar.

 

Apesar do erro, o presidente do Palmeiras entende ser fundamental a tecnologia. Tanto que foi um dos poucos a votar a favor de sua utilização no Campeonato Brasileiro atual, em fevereiro deste ano.

 

– Acredito que o uso da tecnologia será um diferencial. Já evoluímos, e acho que passando esse período de transição, teremos sem nenhuma dúvida um futebol melhor, mais justo, de menos erros. Talvez demore um tempo, mas acho que é esse caminho. Temos de provocar a reflexão, esse é o papel do dirigente – comentou.

 

Na noite da última quarta-feira, elenco e comissão técnica do Palmeiras tiveram uma palestra sobre VAR no hotel em que a delegação está hospedada na capital chilena.

 

Um dos palestrantes curiosamente foi o paraguaio Ubaldo Aquino. Atualmente assessor internacional da Conmebol, ele é lembrado pela torcida por erros capitais na semifinal da Libertadores de 2001, justamente contra o Boca Juniors.

 

Na partida desta quinta-feira, além de Ubaldo Aquino como assessor, a arbitragem estará a cargo do trio uruguaio Andres Cunha (árbitro) Nicolás Taran (assistente) e Richard Trindad (assistente). O VAR será conduzido pelos argentinos Mauro Vigilano, Patricio Loustau e Hernan Maidana.

 


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